A ressonância magnética (RM) do joelho é um exame com excelente acuidade diagnóstica, muito importante no estudo de diversas patologias, como as lesões dos ligamentos, lesões meniscais (do menisco), nas tendinites e bursites do joelho, síndromes rotulianos, entre outras patologias.
A ressonância magnética nuclear, contrariamente à radiografia (RX) e à tomografia computorizada (TC ou TAC), não utiliza radiação ionizante. A RM funciona com um campo magnético intenso e ondas de rádio para gerar imagens pormenorizadas dos distintos órgãos e sistemas do corpo humano, neste caso do joelho.
A RM do joelho é, por norma, realizada de forma unilateral (ao joelho esquerdo ou direito). Contudo, poderá ser realizada de forma bilateral (aos dois joelhos) no mesmo momento do exame, contabilizando-se, no entanto, duas RM distintas.
A RM do joelho é um exame que pode ser bastante útil como meio auxiliar de diagnóstico quando estão presentes os seguintes sinais e sintomas:
A RM do joelho é um meio complementar de diagnóstico e terapêutica (MCDT), que serve para auxiliar o médico no diagnóstico e avaliação da resposta aos tratamentos instituídos em diferentes patologias (ou doenças). O exame está indicado, entre outras, nas seguintes patologias:
Apesar de não ser frequente na avaliação do joelho, na ressonância magnética com contraste é avaliado o comportamento vascular das estruturas em estudo, completando a avaliação inicial sem contraste. O gadolínio é uma substância administrada por via endovenosa que amplia a intensidade de sinal das estruturas com fluxo sanguíneo aumentado, por exemplo no caso de tumores ou inflamações.
Por norma, a RM do joelho não precisa de usar contraste, obtendo-se, ainda assim, excelentes acuidades diagnósticas. O uso de contraste na RM do joelho reserva-se a alguns casos especiais.
Para iniciar o exame, o paciente é convidado a substituir a roupa por uma bata e a retirar todos os objetos metálicos que traz consigo, designadamente, relógio e acessórios.
Seguidamente, é posicionado em decúbito dorsal (“barriga para cima”) na mesa que deslizará para o interior do aparelho de ressonância magnética, dando-se início ao exame.
Durante o exame serão dadas instruções via intercomunicador, devendo o paciente permanecer em repouso absoluto, pois qualquer movimento danificará a imagem médica (tal como na fotografia que fica “tremida” quando nos mexemos). Se durante o exame o paciente se sentir desconfortável poderá pedir a suspensão do mesmo via intercomunicador.
O Técnico de Radiologia efetua o exame, arquivando as imagens, por norma em sistemas PACS, podendo posteriormente ser disponibilizadas ao médico e paciente através de sistemas de visualização Web ou gravado em dispositivos externos (como o CD). Depois, as imagens são interpretadas e relatadas pelo Médico Radiologista.
Os resultados do exame apenas são conhecidos após o Médico Radiologista aprovar o relatório final. O exame será considerado normal se as estruturas avaliadas não apresentarem alterações valorizáveis. No caso de existirem alterações dignas de registo, o médico radiologista relata o que observou nas imagens.
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